Luís Vaz Camões foi um grande poeta português e também um grande engatatão ou seja um grande pinga amor.
As informações sobre a sua biografia são muito poucas, até a data do seu nascimento, assim como o local, é incerta. A sua família era galega, embora se tenha fixado em Portugal séculos antes. Muitos acreditam que Luís Vaz Camões estudou na universidade de Coimbra e que ele estava sempre com a cabeça noutro sítio.
Foi como soldado em Ceuta e aí perdeu um olho. De regresso a Lisboa, esteve preso durante oito meses por ter ferido um funcionário da corte. Nesse mesmo ano, seguiu para a Índia. Quando regressou a Portugal, O Rei D. Sebastião concedeu-lhe uma pensão, para o recompensar pelo tempo que esteve no Oriente e o poema épico que tinha publicado, Os Lusíadas. Camões morreu a 10 de Junho de 1580, e dizem que morreu na miséria.
Feito por: João Campos
Nº:8
Amor é fogo que arde sem se ver
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís Vaz de Camões
(pesquisa de Bernardo Nunes)
terça-feira, 21 de junho de 2011