Na continuação de um texto lido na sala...
- Eu nasci de um pai que falava a língua das pessoas e de uma mãe que falava a de peixe – disse o peixe.
- Mas como é que falavam? – perguntou o menino.
- Porque nós conseguíamos falar também a de peixe – respondeu o peixe.
- Então fala-me a língua de peixe – disse o menino.
- Então está bem – respondeu o peixe.
- Bla, bla, bla, bla… - disse o peixe.
- O quê é que disseste? – perguntou o menino.
- Perguntei se está tudo bem – respondeu o peixe.
- olha, tenho que me ir embora, já são horas de me ir deitar – disse o menino.
Elaborado por Isabel Carvalho
- Eu vivia num aquário que tinha um castelo e um baú que fazia bolhas. E eu tinha um dono que me dava comida todos os dias, brincava, falava – me. Era muito meu amigo.
Eu gostava muito dele. E como ele me falava eu comecei a aprender a falar a vossa lingua.
Um dia, quando chegou da escola foi para casa ver – me e eu disse-lhe:
– olá tudo bem? A escola correu-te bem?
-Sim e tu como sabes falar?
- Aprendi contigo porque falavas comigo todos os dias.
- AH! Então vamos mostrar a minha mãe que tu sabes falar.
- Está bem, vamos lá.
E lá fomos.
-Mãe, mãe, o meu peixe sabe falar! - disse ele - Fala para a minha mãe.
E eu fale.
- Olá tudo bem?
E ela mandou me para a sanita e fui parar ao esgoto. Nadei muito até este rio e esta é a minha historia.
Luís
A história do peixe
- Tudo começou quando sai do jardim de infância e vim para a escola porque lá eu não tinha amigos e quando a minha mãe me foi buscar eu disse-lhe que não queria ir à escola. A minha mãe perguntou-me porque e eu disse-lhe tudo.
- Tu não vivias aqui? – perguntou o rapaz.
- Não mas agora vivo cá com a minha irmã que é professora.
- Ainda bem vieste para cá porque assim nós podemos ser amigos. – disse o rapaz contente.
- Eu estou muito feliz por ter encontrado um amigo - disse o peixe.
- Agora tenho de ir para casa e amanhã podemos falar, mas gostei muito de conversar contigo. – disse o rapaz.
O peixe chegou a casa e contou tudo à irmã.
E todos os dias eles iam os dois conversar.
Valéria
domingo, 2 de janeiro de 2011